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História

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Começo de carreira

Em 1987, um adolescente paulistano de 17 anos de idade chamado Alexandre Magno se mudou para Santos, litoral de São Paulo, após uma infância difícil e traumática. Era mais conhecido pelo apelido de Chorão, passou a se interessar pela prática do skate. Um dia, em um bar local, substituiu por acaso o vocalista de uma banda, quando o mesmo precisou se ausentar devido a necessidades fisiológicas. Uma pessoa da plateia, ao vê-lo cantar, convidou-o para ser vocalista em sua banda. Quando o baixista da referida banda saiu, Chorão veio a conhecer Champignon, o novo baixista, uma criança de apenas 12 anos na época, formaram então a banda What's Up. Tempos depois, Chorão e Champignon decidiram convidar Renato Pelado. Mais tarde, Marcão e Thiago completaram a primeira formação da banda Charlie Brown Jr.

A banda, ainda sem nome, continuou a se apresentar na cidade. "Fundei e batizei a banda com esse nome em 92. Foi uma coisa inusitada. Trombei (literalmente) com uma barraca de água de coco que tinha o desenho do Charlie Brown, aquele personagem do Charles Schulz, mais conhecido por ser o dono do Snoopy. E o "Jr" é pelo fato de sermos filhos do rock", se explica Chorão pelo fato de a banda se considerar "filha" de uma geração de músicos e bandas como Raimundos, Nirvana, Red Hot Chili Peppers, Nação Zumbi, e Planet Hemp. A sonoridade do grupo tinha influências de grupos como Sublime, Bad Brains, 311, misturando hardcore, skate e reggae. O vocalista da banda, Chorão, é skatista, chegando a figurar nas melhores posições do ranking de diversos campeonatos brasileiros, e costuma apresentar-se nos shows em cima de um skate. Por volta de 1993, já com esta formação da banda, eles começaram a tocar no circuito underground de Santos e São Paulo e a fazer shows em vários eventos de skate. As primeiras apresentações do quinteto aconteceram em Santos e São Paulo, especialmente em campeonatos de skate.

Uma fita demo foi entregue a Rick Bonadio, presidente da Virgin Records no Brasil e produtor dos Mamonas Assassinas, que se interessou pelo grupo e os contratou. De uma demo de três faixas surge o primeiro disco do CBJr, produzido por Tadeu Patolla e Rick Bonadio com o selo da Virgin. Nasce então o álbum Transpiração Contínua Prolongada, tem esse nome por realmente retratar tudo que a galera passou para chegar onde chegaram. O álbum foi produzido por Tadeu Patola (ex-Lagoa 66), o álbum é bem recebido pelas rádios com as faixas "O Coro Vai Comê!", "Proibida pra Mim (Grazon)", "Tudo que Ela Gosta de Escutar" e "Gimme o Anel", vendendo 500 mil cópias. Na época, o baixista Champignon era menor de idade. Consequentemente, sempre que a banda se apresentava em casas noturnas, era necessária uma autorização judicial para que o jovem baixista acompanhasse o grupo.

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